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Quinta-feira, 24 de Julho de 2008

Por onde me leva o coração?

Olá a todos! Estou bastante atrasada nas novidades não é? Devo lembrar aos leitores que escrever no blog não é para nós uma obrigação mas sim um gosto e é com muito gosto que escrevo e conto um pouquinho das nossas vidas que fazemos por ser transparente e bela.

Hoje estava sem imaginação mas tinha que aproveitar o sossego do Tomás e o facto de estar um pouco livre na minha tarefa de mamã. Para que pudesse deixar fluir o meu pensamento fui ver as fotografias desde o 1º dia e relembrar um pouco de tudo. Foi de facto um dos grandes dias da minha vida mas felizmente já tive outros tão felizes e cheios de emoção como este :)

Agora sim, chegou verdadeiramente a época de fazer jus ao nome do blog "fraldas e papinhas" e daí terem que perdoar a minha ausência. Nos primeiros tempos não se consegue mesmo ter tempo nem disposição para mais nada. Tento contrariar este espírito e faço por passear todos os dias com o Tomás desde a sua 1ª semaninha de vida, dizem os antigos que não se deve mas não vejo mal nenhum, os bebés são aquilo a que os papás os habituam, até já fomos passar um fim de semana à aldeia para o menino apanhar o ar puro do campo...e tem sido um rodopio, um sem fim de coisas, medos e preocupações. As cólicas dos primeiros tempos fizeram-se sentir, creio que o Tomás sentiu a ansiedade vinda de nós e foi de facto nessa altura que as cólicas começaram mas agora já mais controladas.

Apercebo-me que todos os dias o vou conhecendo melhor, percebendo melhor e isso faz-me mais confiante e mais calma e sobretudo mais mãe, contudo e apesar das mil e uma coisas que envolve o processo, não posso concordar com a celebre frase de que até se ser mãe não se é uma mulher completa ou qualquer coisa deste género. Falso!!!! Antes de ser mãe vivi os melhores tempos da minha vida e agora vivo para que o T. possa ter também os seus melhores tempos. Tudo isto me faz lembrar os meus pais e aquilo que do nada conseguiram fazer por nós (por mim e pela minha irmã). Queixo-me do preço do infantário, exorbitante é verdade, mas podemos suportar e continuar a viver bem a nossa vida, e lembro-me que aquilo que ganhavam os meus pais, agora avós, era para estarmos num colégio e podermos ter acesso a tudo do melhor sem que pudessem viver tão bem quanto isso...fizeram-no pelas suas meninas, aquilo que para eles era o mais importante. Talvez por essa entrega total e despretensiosa a vida lhes tenha sorrido tanto, claro que também se deve ao espírito empreendedor e acima de tudo ao amor e companheirismo que sempre tiveram e com o qual crescemos felizes acreditando no amor, na verdade, na família e nos valores que nos transmitiram.

Apercebi-me que, sem querer, fui fazendo uma homenagem aos meus pais... (sim, porque este post está a ser escrito há uma semana) não está assim tão fora do contexto já que, apesar de sermos demasiado independentes das ajudas e gostarmos de viver por nós próprios, são quem mais se tem preocupado connosco. Os padrinhos (meus, agora do Tomás e de casamento também) são tudo aquilo que queremos nuns pais, nuns amigos... são eles! De coração aberto, limpo e sempre prontos para dizer sim sem perguntar oquê. A minha irmã incansável e sempre presente, disposta a largar tudo quando precisamos, aprendeu e vi isso nela ao longo destes anos, a gerir as prioridades e a verdade é que esteja onde e com quem estiver nós estamos sempre primeiro e isso faz-nos sentir seguros, especiais e com uma grande divida para com Deus que sem sabermos como e sem fazermos por isso, nos criou este circulo perfeito. OBRIGADA! O Tomás pode considerar-se um felizardo apesar de ainda não ter consciência disso... Agora podemos- nós, pais- transmitir ao nosso filhote a educação e os valores que nos deram com algumas mudanças próprias da nossa irreverência e das diferentes vivencias que fomos tendo.

Se calhar o melhor é ficar por aqui... Fui por onde me levou o coração...

 

 

 

publicado por Os papás às 01:23

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